com[certo)

é sobre o coração de uma pessoa que vive em confusão com o seu. É sobre o amor de quem procura, o desamor de quem não acha, os parafusos de um jovem, as engrenagens de uma vida em formação.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

when the party starts...

Desde setembro'09 sem postar nada, então, com a chegada do twitter e a facilidade de fazer as pessoas lerem boas/más coisas resolvi voltar com o com(certo].

E ontem andava com um amigo que está em um relacionamento em crise, e reparamos como ele entra e saí de relacionamentos com tanta rapidez, não com tanta facilidade, por que não é tão fácil assim deixar uma pessoa, a meios e formas de fazer isso sem se machucar, de preferência.

Ele me explicou que mais fácil do que conviver em um relacionamento depois de 1~2 meses é terminar aquele e começar outro, que ele é fissurado pelo ato de começar algo. Mas de certa forma tem razão, quantas em quantas pessoas não curtem muito mais quando ainda estão conhecendo, quando cada mensagem no celular é um grande ato? Quando receber bom dia todos os dias é a coisa mais romântica do mundo. Isso acaba. E sou cético quando digo que amor não é pra sempre, mas tem que ser renovado de tempos em tempos caso queira continuar com a mesma pessoa, se não, a vitrine está cheia de boas ofertas.

Eu explicando pra ele que estou conhecendo alguém e que me sinto tão feliz quando meu celular toca com um SMS. E que é tão gratificante numa sexta a noite sem nada pra fazer, a campanhia toca: "estava com saudades, numa escala de 10, 2 era o grau de saudades, mas era saudade". Foi isso que ouvi ontem e um sorriso de ponta a ponta desandou em meu rosto.

No entanto, é o início, logo termina e ai começa novamente, é a vida feita de círculos.

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1 Comentários:

Às 6 de fevereiro de 2010 às 15:37 , Anonymous Anônimo disse...

Devo discordar de você nesse ponto, Bruno. A vida ser feita de círculos é uma mera escolha daquilo que você acredita ser a "vida". O problema no relacionamente interpessoal, eu acredito, está em uma tendência em desumanizar as pessoas, e o trecho "... se não, a vitrine está cheia de boas ofertas" ilustra bem isso.

É fato que o amor deve ser mantido, cultivado, lapidado, mas no momento em que se tem por base uma ideologia de que indivíduos são produtos que se pode comprar e deixar de lado por um novo, os vínculos não tem mesmo outro fim a não ser se tornarem frágeis.

O extâse de uma nova experiência, para mim, é um reflexo do mesmo extâse que experenciamos ao adquirir um novo produto, um sentimento recorrente em tempos de capitalismo exacerbado. Certas pessoas conseguem desatrelar uma coisa da outra. Não sei se é o caso do seu amigo, mas conheço diversas pessoas que são/agem dessa forma.

 

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